Querida Mônica.
Não sei o que te dizer neste
momento de separação temporária!
As lágrimas são incontroláveis!...
Poucos sabem da nossa estória:
dos beliscões na minha bochecha;
da caçoada do meu chinelinho, na
casa de Eliane Siqueira, no Farol;
do seu timbre, inesquecível, ao telefone;
das nossas inúmeras confidências...
Querida amiga, eu não sabia da sua
luta derradeira! Desculpe-me por isso!
Mas, estaremos juntas porque a prece,
as recordações e a saudade unem
as pessoas que se gostam, além da Terra!
A certeza do reencontro ameniza a saudade que já sinto de você,
não apenas agora, mas desde que você se transferiu para Macaé!
Vamos fazer de conta que você se mudou para mais longe,
para uma paisagem mais bonita, onde todo o bem
que você praticou se transformará em flores,
aureolando o seu semblante de “menina travessa” !
Muito em breve e refeita dos seus padecimentos físicos,
você estará “aprontando” aí no Céu, fazendo com que
os anjos riam muito, com seu jeito matreiro e gracioso, de quem
viveu para levar a alegria, a determinação, sem jamais esmorecer!
Da amiga, Cristina Lima
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