INTERNAÇÃO
Ele
entrava
em surto
E o pai o levava de
carro para
a clínica
ali no Humaitá numa
tarde atravessada
de brisas e falou
(depois de meses
trancado no
fundo escuro de
sua alma)
pai,
o vento no rosto
é sonho, sabia?
E o pai o levava de
carro para
a clínica
ali no Humaitá numa
tarde atravessada
de brisas e falou
(depois de meses
trancado no
fundo escuro de
sua alma)
pai,
o vento no rosto
é sonho, sabia?
Poema escrito por Ferreira Gullar, pai de dois filhos portadores de esquizofrenia.
Postado por Jorge Elias (Blog Estado da Palavra)
Ferreira Gullar, poeta universal, nascido no Maranhão |
Só um poeta pode transformar tamanho sofrimento em lindas palavras.
ResponderExcluirHеу theге! Do you
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