domingo, novembro 26, 2017

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE

HISTÓRIA

Eu, certamente, tinha menos de 18 anos.
Era 13 de Maio, Dia do Trabalhador, e mobilizamos um pequeno grupo para panfletarmos em pontos estratégicos da cidade. Começava, no País, a abertura "lenta e gradual". Fui escalado para um grupo que, além de mim, contava com Evaristo Penha, Garotinho e Rosinha e nosso ponto de panfletagem era o Mercado Municipal.
Outras “células” foram designadas para outros endereços: terminal urbano, porta de usina, saída de escolas, locais de aglomeração.
Nos dividimos: eu e Evaristo cobriríamos a parte externa da feira e Garotinho e Rosinha fariam o interior do pavilhão.
Em menos de 1 hora de atuação, chegou a Polícia. Evaristo me avisou e pediu que eu comunicasse aos companheiros. Quando cheguei próximo de onde eles estavam, a Polícia já tinha chegado antes e estava conduzindo o casal para a Delegacia.
Fomos direto para a Câmara Municipal e lá encontramos o professor Hélio Coelho, que à época, se não me engano, era vereador.
Helinho imediatamente seguiu conosco, em seu carro, para a Delegacia, onde a Polícia colhia depoimentos de Rosinha e Garotinho, em salas separadas.
Foi a primeira vez que o casal enfrentou problemas com a Polícia, só que por razões, diametralmente, opostas as de hoje.


(FLF)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião