Moeda
Socioambiental Motirõ vai circular no III Festival de Economia Solidária
A Praça
do Liceu será palco e cenário para o III Festival de Economia Solidária de
Campos nos dias 14, 15 e 16 de dezembro de 2012, das 10h às 20h, onde circulará
o Motirõ como moeda socioambiental com lastro em óleo de cozinha usado.
O III Festival de economia
solidária é um evento rico em arte popular e de prática coletiva de uma nova
economia com base na solidariedade e na valorização do trabalho
autogestionário. Traz na sua programação exposições, apresentação de grupos de
dança, artesanato regional, gastronomia afro-brasileira, música ao vivo,
exposição de produtos da terra ligados a grupos da agricultura familiar,
oficinas e palestras nos moldes dos grandes eventos de Economia Solidária que
acontecem no país.
O
evento, organizado pelo Fórum de Economia Solidária de Campos, tem como
parceiros vitais, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP),
vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) da
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Secretaria de Família
e Assistência Social de Campos, Secretaria de Agricultura e Pesca de Campos,
Fundação Municipal Zumbi do Palmares, Companhia de Desenvolvimento do Município
de Campos (Codemca), Secretaria de Serviços Públicos, Campos Luz, Guarda
Municipal e o Instituto Solar Brasil de Desenvolvimento Saúde e Pesquisa (Isobras).
Moeda Socioambiental Motirõ - Os
bancos comunitários criaram mais de 80 moedas alternativas ao real e são
identificadas como moedas sociais. Elas são reconhecidas pelo Banco Central
como complementares ao real e usadas para estimular a economia local das
comunidades. O Motirõ é uma ecomoeda social que circula nos eventos apoiados
pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/UENF) enquanto o
movimento de economia solidária não constituir seu banco comunitário.
A moeda
socioambiental neste III Festival tem o apoio da “Rede Nacional do Disque Óleo
Vegetal Usado”, posto de coleta de Campos dos Goytacazes. Esta Rede tem
trabalhado na coleta de óleo vegetal em estabelecimentos comerciais,
instituições públicas, escolas, condomínios e residências com o objetivo de
preservação ambiental e de geração de renda para catadores, cooperativas e
microempresários.
A
ecomoeda social objetiva criar consciência ambiental pós-consumo do cidadão e
fortalecer o circuito comercial de grupos ligados a economia solidária. O
Motirõ será trocado por óleo vegetal usado no preparo de alimentos e circulará
como dinheiro na compra de produtos da economia solidária que participam do III
Festival.
A
reciclagem do óleo usado evita a contaminação das águas dos rios e solo.
Segundo pesquisas um
litro de óleo contamina cerca de um milhão de litros de água. O descarte
correto ajuda a sustentabilidade do planeta e possibilita um destino útil. Ele é empregado como matéria-prima para
produção de sabão, detergentes, ração animal e na produção de biodiesel,
combustível menos poluente que reduz a emissão de gases causadores do efeito
estufa, e deriva de fontes naturais renováveis que fazem o 'sequestro do
carbono'. Quando o descarte ocorre na rede de coleta de esgotos, o óleo absorve
outras substâncias provocando o entupimento e vazamento da rede coletora.
(ASCOM)
Contatos da “Rede Nacional do Disque Óleo
Vegetal Usado”, posto de coleta de Campos dos Goytacazes (27280020
/92068773/99919053 com Guilherme ou Magda).
Tenho tentado fazer a minha parte. Tenho um Salão de festas, com o nome RAUKEKI. Um dos diversos garçons, que trabalhou aqui, disse que trabalhava com reciclagem de óleo. Só que nunca mais, voltou. Vou entrar em contato com o tel., mencionado. Obrigado.
ResponderExcluir