"(...) O PASSADO É UMA ROUPA QUE NÃO NOS SERVE MAIS(...) (Belchior)
Estamos divididos por nossas convicções. De um lado, os que apostam num
tempo novo, numa gestão moderna, impessoal, capaz de reinventar o Município,
com todas as suas grandezas. E sofrem a resistência dos grandes monstros, que
são, na verdade, velhos moinhos de vento.
De outro, vivandeiras de uma política carcomida, necrosada,
personalíssima, que gastou, absurdamente, em obras superficiais e montou um
rigoroso esquema de dominação, dependência eleitoral de instituições e da
histórica miséria, herdeira dos “bóias frias” dos aceiros.
Em maioria esmagadora, a população que a tudo assiste e julga. E, portanto,
vê e sabe que o trem velho da história andou, "que não se deve
"repetir o passado" e seus "museus de grandes novidades".
Aos que querem o novo, a hora é de coragem e obstinação.
Aos que se agarram na crina de ontem e sonham com a restauração do
governículo empírico e perdulário, sua hora de prestar contas não tarda.
Enquanto isso, ardem.
(FLF)
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