quinta-feira, junho 08, 2017

Jornalista Fernando Leite recebe homenagem no Arquivo Público

Sitio da PMCG



O jornalista Fernando Leite recebeu uma homenagem dos funcionários do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, por ter sido “um grande incentivador na luta pela instalação do Arquivo no Solar do Colégio”, em 2001. Na época, Fernando era o presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). O Arquivo Público está localizado em Tócos, na Baixada Campista.

— Fiquei muito honrado, lisonjeado e emocionado. Foi uma tarde de muita emoção porque, para mim, o Arquivo Público Municipal se assemelha a um cofre onde está guardada a maior riqueza de Campos, que não é o petróleo e nem o açúcar, mas é a cultura, a memória cultural do município. Tive o papel de implantar o Arquivo Público e, na época, éramos o terceiro arquivo do Rio de Janeiro: tinha o do Governo do Estado, da Prefeitura do Rio e o nosso — afirma o homenageado, que vai continuar como frequentador e entusiasta do espaço.

Fernando Leite também falou sobre a importância do Arquivo Público estar instalado em um prédio histórico. “O nosso Arquivo é uma construção jesuítica, uma das últimas do Estado do Rio de Janeiro. Então, a gente conseguiu conciliar o Arquivo, que guarda a memória histórica do município, com esse patrimônio dos jesuítas”, disse o jornalista.

O diretor do Arquivo Público, Carlos Freitas, lembra que o Arquivo foi uma grande conquista para a memória de Campos.  Instalado no Solar do Colégio, uma construção do século XVII, guarda grande parte da história do município. “Temos hoje documentos públicos e, através de um convênio com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), levamos parte da documentação cartorária do fórum para o Arquivo, material que conta muito sobre a história de Campos. Também, temos realizado exposições onde sempre estão estes documentos”.

Ele lembra que, nestes 16 anos, o espaço recebeu mais de 20 mil visitantes e vem sendo descoberto por muitos pesquisadores, alunos e professores. “Temos tido uma boa frequência de pesquisadores da UFF, Uenf e de outras instituições de fora de Campos também. Estamos trabalhando em uma pesquisa em jornais dos séculos XIX, sobre o trabalho escravo e os problemas decorrentes da escravidão até a Abolição, e XX, sobre a economia da região”, disse Freitas, lembrando que, só no ano passado, o Arquivo Público recebeu mais de 1,3 mil visitantes, 30 escolas (sendo grupos de 30 alunos em cada) e 325 pesquisadores.

O Arquivo Público Municipal foi criado pela Lei nº 7060 de 18 de maio de 2001 e inaugurado em 28 de março de 2002, graças ao projeto elaborado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), com a supervisão do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj) e o apoio da Fundação Estadual do Norte Fluminense (Fenorte). 

Por: Liliane Barreto - Foto: Divulgação -  08/06/2017 13:37:04

Um comentário:

  1. ADEMIR ALVES (BAIXA GRANDE)8 de junho de 2017 às 15:02

    MUITO JUSTA ESTA HOMENAGEM A ESTE GRANDE BRASILEIRO.
    PARABENIZO A DIREÇÃO DO ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL,
    PELA HOMENAGEM FEITA AO JORNALISTA FERNANDO LEITE,
    UM DOS MAIS CONCEITUADO PROFISSIONAL DE NOSSA CIDADE.

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