quarta-feira, junho 08, 2016

JAPONÊS DA FEDERAL É PRESO

O agente federal Newton Ishi, "o japonês da Federal" ficou famoso no Brasil, por estar conduzindo, diante da poderosa vitrine da mídia, os medalhões da Política e das empreiteiras, presos pela Operação Lava jato. Fez tanto sucesso, embora não tenha dito uma única palavra, que virou samba e marchinha de carnaval.

Agora, ele bebe o seu próprio veneno. Veja no G1:

(Replicado pelo Diego Machado, da Radio Absoluta AM)


08/06/2016 09h58 - Atualizado em 08/06/2016 10h04

Japonês da Federal é preso em Curitiba

Newton Ishii ficou conhecido por conduzir presos da Operação Lava Jato.
Ele foi preso na tarde de terça-feira (7), de acordo com a Polícia Federal.

Do G1 PR
Agente da Polícia Federal Newton Hidenori Ishii (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)Agente da Polícia Federal Newton Hidenori Ishii (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
O agente federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido em fotos de prisões da Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) em Curitiba. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Até 9h57 a Polícia Federal não havia informado o motivo da prisão.

Nome citado na Lava Jato
O nome de Newton Ishii foi citado na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral, em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.
O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de "japonês bonzinho", sendo tratado como o responsável pela carceragem da PF em Curitiba, para onde são levados os presos da Lava Jato.
A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.
Réu na Operação Sucuri
O agente é réu em uma ação que surgiu a partir da Operação Sucuri. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.

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