CARTA ABERTA DO PADRE JORJÃO

Cidadão carioca de nascimento e de coração, tomo a liberdade – neste decisivo momento cívico em que nos preparamos para o poder-dever de eleger o governador de nosso estado – no sentido de contribuir com meu fiel testemunho sobre o querido amigo Luis Fernando Pezão.  

Conheci-o  através de outro bom amigo, Dr. Romeu Cortes,  Coordenador da Pastoral do Menor, organização da Igreja Católica que  assiste milhares de crianças, adolescentes e jovens de nosso estado.  Esse trabalho atinge 144 comunidades de baixa renda,  sob a coordenação de excelente equipe de voluntários, sem nenhuma distinção de religião professada.  
Ali se busca a PROMOÇÃO HUMANA, através da capacitação pessoal e profissional de menores, adolescentes e jovens.  Ali eles encontram (também pela inclusão digital) condições sólidas de preparação para o mercado de trabalho.  Ali tantas crianças, adolescentes e jovens elevam sua autoestima e acendem a esperança em seu coração, transbordando-a para incontáveis famílias.

Logo no primeiro encontro, impressionou-me profundamente, no sr. Pezão, a sua simplicidade de vida, de trato e de coração.  Estava ali um homem público no exercício de cargo de tamanha responsabilidade e envergadura, que se distinguia, porém, por sua  humildade extrema.  Quem não o conhecesse jamais poderia supor tratar-se do vice-governador do segundo mais importante estado da República Brasileira.

Sua afinidade com os pobres logo se tornou evidente: ele se ocupava com a saúde pública, especialmente das pessoas mais simples; com a promoção social das crianças e jovens desamparados, residentes em áreas de violência brutal e em situação de penúria, presas fáceis do tráfico organizado.

Com o passar do tempo, somaram-se histórias e testemunhos de pessoas que encontravam na rua o vice-governador, e com ele conversavam como a gente conversa com um amigo, enquanto toma um cafezinho.  Na propaganda eleitoral, todos nos descobrimos naturalmente próximos desse homem cujos pais, pessoas simples e humildes, se orgulhavam da família que construíram, do trabalho honesto, do elo familiar marcado pelo carinho de um bom filho que se orgulha do rosto dos pais trabalhadores.  Eles formavam um casal honrado, que evoca em suas palavras e gestos a beleza e a singela simplicidade da família de todos nós.  A partir daí pude testemunhar a origem desse homem acessível a todos, simples como a gente, a quem o exercício do poder não contaminou com a arrogância costumeira.  

Abraham Lincoln dizia que todo homem é responsável pelo rosto que tem.   Assim, no rosto de seus pais, no rosto do Pezão e da Maria Lúcia, pude ver também a face do povo fluminense, do nosso Rio de Janeiro.  Um povo  que ama a paz.  Um povo alegre, que respeita as diferenças, que é avesso à agressão e à mentira.  Enfim, um povo cujo símbolo maior, o Cristo de braços abertos, do alto do Corcovado, expressa o seu desejo de acolher a todos, de incluir, de ser amigo e de ser Irmão.

Por tudo isso, valho-me da liberdade cidadã para agradecer e valorizar a possibilidade de termos entre nós o Pezão, candidato e ser humano admirável, com o qual o Rio pode contar neste momento decisivo.  Entendo que ele é capaz de desenvolver e manter elevada a autoestima deste estado, que sempre soube acolher cada brasileiro, e fazê-lo sentir-se em casa.  No fundo, todo brasileiro é um pouco carioca, e também fluminense, porque pode encontrar em nós um povo que acolhe, que inclui, que agrega, que abraça.  Obrigado, Pezão, por seus pais, a quem consigo amar profundamente; obrigado pelo sorriso sincero da Maria Lúcia; obrigado pelo seu rosto bom e generoso, e pela possibilidade que todos nós temos de contar com você nesta eleição, e depois dela, seja qual for o seu desfecho.  

De todo meu coração, receba um sincero abraço e o testemunho da admiração do

Padre Jorjão