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Nesse caldo de cultura, sobressai uma política estratégica de transportes, anêmica, incapaz de regular o setor. Tão omissa quanto covarde. E muito mais ainda em relação ao transporte clandestino que não respeita os marcos oficiais(?) que delimitam(?) a área de atuação de cada um.
Há que se lembrar que o butim dividido com as empresas que integram o programa da passagem a 1 real, subsidiada pelo cofre da viuva, é um segredo guardado à muitas chaves, o que, em princípio, inibe até a ação investigativa do Ministério Público.
Sim, porque há corrupção explícita e já denunciada e protocolada no MP. Há pagamento por estimativa, há descumprimento de renovação da frota, há empresas que não recebem o subsídio por terem sido flagradas embolsando além do que tinham direito, não há cumprimento rígido de horários.
Agora, responda, ilustre passageiro, nessa bacia das almas, o que se salva? Nada e ninguém. Então, é greve de quem e contra quem?
Ora, esse cenário de desordem e leniência, diante de nós, sob os nossos narizes, desafia o senso crítico da sociedade, o silêncio obsequioso das autoridades fiscalizadoras e um inexplicável distanciamento do Judiciário.
Tudo isso, devidamente, revelado por uma auditoria contratada pela prefeitura de Campos, à empresa Planum, por mais de 700 mil reais, cujos resultados não foram disponibilizados. Está ilustrando sovacos oficiais.
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